Associação Industrial do Minho abre porta para negócios no mercado da CPLP.
Lisboa, 04 novembro 2015
A Associação Industrial do Minho (AIMinho) abriu ontem uma ‘porta de entrada’ para os países da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) ao inaugurar o espaço da delegação do Norte da União de Exportadores (UE) da CPLP.
A cerimónia inaugural, que ontem contou com o presidente da Confederação Empresarial da CPLP, Salimo Abdula, e do presidente honorário, Jorge Serrano, acontece na semana em que Braga acolhe o 2.º Fórum da UE-CPLP.
O presidente da AIMinho, António Marques, fala de “um espaço para fazer negócios”, quer para os empresários do Minho e do Norte, quer para os oito países que, além de Portugal, compõem a CPLP.
A “potência de negócios” está num mercado de 600 milhões de consumidores.
Para António Marques, o espaço que ontem abriu portas “é fundamental para a estratégia de fazer bem feito” e o presidente da AIMinho sublinha que há outros espaços - como auditório e outras salas - prontos a acolher grupos de empresas, sempre que necessário, sejam portuguesas ou dos outros oito países da CPLP.
Além do espaço físico, a “AIMinho tem gosto em ser facilitador da relação com países irmãos” reforçou o dirigente empresarial.
O pres idente da CE-CPLP considera que “o Minho tem um responsabilidade especial por ser um centro industrial, mas também de formação”, pelo que “pode ajudar os países da CPLP a transformar recursos naturais em produtos acabados”.
Salimo Abdula espera que esta delegação no Minho “dinamize o interesse empresarial na CPLP”.
Para o presidente da UE- CPLP, Mário Costa, a abertura da delegação na sede da AIMinho “simboliza o percurso que a União de Exportadores quer fazer” e que passa pela proximidade às associações empresariais. Também para a UE-CPLP, o lema é "fazer negócios" e como órgão executivo da Confederação Empresarial, com este espaço "estamos próximos das empresas" e funciona como "porta de entrada para os países da CPLP" realçou Mário Costa.
A UE-CPLP quer ainda "prestar serviço completamentar ás associações empresariais" já que representa empresas de nove países. "Conseguimos ligar interesses e aproximar as partes para que ambas ganhem" acrescentou o Presidente desta União que está empennhada em "dar segurança aos negócios" na perspectivda de que "juntos podemos ir mais longe."
Por: Correio do Minho.
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